40 milhões de reais em um fim de semana. Mais que o orçamento para o ano todo do Centro Cultural São Paulo, na Vergueiro, e da Biblioteca Mario de Andrade SOMADOS. Fora os muitos decibeis e as "arenas" montadas, qual o legado da Virada?
A Virada Cultural prometia, no início, levar o paulistano a uma experiência cada vez mais rara: caminhar pelo Centro à noite, sem medo, redescobrir a história e a arquitetura da Pauliceia, vendo arte, música, dança, filmes e vários outras manifestações artísticas.
Nos últimos anos, o evento milionário perdeu o foco: grandes (mas poucos) palcos espalhados pela cidade, em horários convencionais e propostas mais convencionais ainda. Reduzi-se praticamente só à música, como um Lollapalooza gratuito. Desse jeito, a concentração de muitos shows nos mesmos horarios em pontos distantes da cidade _ um concorrendo com o outro _ nao faz mais sentido.
Como recuperar a ideia original e aprender com varias cidades mundo afora que fazem versões bem mais baratas da virada, e ainda reeducam seus habitantes a contemplar o espaço público e a ver arte que não estão acostumados a ver durante o ano? É a proposta deste episodio do São Paulo nas Alturas. Antes de me xingar ou me cancelar, assista ate ao final!! Tenho sugestões para melhorar os efeitos do evento, não para acabar com ele.

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🚨 Cidades e arquitetura merecem muito mais audiência! 🚨

Obrigado aos apoiadores permanentes do São Paulo nas Alturas, como o @TeatroUnimed , à #Moka e aos apoiadores desta série sobre o Centro, a @somauma , @sherwin-williams e @GailCeramicas
Edição de Lorenzo Lima Soares, colaboração de Julia Regina Gonzalez e câmera de ​⁠​⁠‪@dafrias‬ Apresentação gravada na loja Paulo Alves Design, na Galeria Zarvos, no Centro de SP (obrigado, Paulo!),
SuperApoiadores do Canal, Rodrigo Mussolino e Marcelo Paiva.
Gracias al canal Martín Recorre por las imágenes de Buenos Aires 🙏🙏🙏👊

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