O Casarão de José Rufino, construído em 1818, sob as ordens do português Francisco Jorge Torres, é um dos principais pontos turísticos da cidade de Areia-PB. Nele se abrigava uma das poucas senzalas urbanas da região. Esse grandioso solar se apresenta de maneira majestosa, estruturando a visão de uma cidade com origens históricas marcantes. Sua arquitetura, e ornamentada na fachada principal, com duas ordens de janelas reticuladas, com vidraças e uma porta que dá acesso ao interior.
Os lampiões de ferro no estilo da época em que foi construída, colocados na frente e nas fachadas laterais do prédio, constituem a iluminação externa, preservando muito bem as características originais do casarão.
Ele é constituído internamente por 35 aposentos, preenchidos com uma mobília da época. O piso do pavimento Inferior é todo em tijoleiras, na cozinha onde eram realizadas as refeições dos escravos, era composta por mesas de pedra engastadas na parede, fogão de alvenaria, panelões de ferro de
fabricação inglesa e um primitivo moinho para triturar cereais. A senzala, localiza-se na parte de trás do casarão. Possui salas pequenas em torno do pátio.
O lugar que inspira e respira cultura está repleto de simbolismo, pode-se dizer que a história ganha vida em cada detalhe exposto no Solar José Rufino, desde a mobília de época, até as preciosas peças de antiguidade. O casarão ainda recebeu pessoas ilustres como o escritor Jorge Amado, que se hospedou em companhia de José Américo de Almeida, em 1978. Na década de 1990 foi adquirido pelo Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba para instalação do Fórum da Comarca de Areia. Hoje em dia encontra-se aqui o escritório do IPHAN, além da justiça estadual bem como da gestão pública do município. Tornando-se um espaço de apoio às ações da preservação da cidade,
produção e promoção cultural, abrigando em suas instalações o
Ponto de Cultura Viva o Museu.

Fonte - http://www.cca.ufpb.br/cca/contents/d...

Agradeço ao Canal Oxente Paraíba por duas imagens cedidas
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