Published On Mar 29, 2017
Samuel Maverick, texano, grande pecuarista do século 19 que entre outros feitos ficou famoso por recusar-se a marcar a ferro quente seu gado, justamente por não querer causar dor em seu rebanho, devido a isso a palavra Maverick tornou-se tanto a denominação de gado sem marcação quanto uma pessoa de mente independente e segura de suas convicções.
E foi assim com essa ideia na cabeça que a Ford americana nomeou em 1970 seu muscle compacto de entrada, situado mercadologicamente logo abaixo do Mustang , visando o estudante e jovens casais da época, foi um hit instantâneo.
Com todo esse sucesso no mercado norte americano e algumas triangulações entre testes de publico, critica e custos de produção, a Ford brasileira decidiu pela fabricação do Maverick ante o Taunus e o Cortina que apesar de terem caído no gosto de todos que viram, exigiriam investimentos massivos para sua produção em nossas terras. Assim em junho de 1973 era apresentado o nossso Maverick, posicionado entre o Corcel e o Galaxie, nas versões super, super luxo com motores 6 cilindros e o GT com o V8 302 importado como item de serie, opcional nas outras versões.
É justamente dessa primeira leva de GTs o exemplar dessas fotos que recebeu meu trabalho de detalhamento, mais precisamente saiu da linha de montagem de São Bernardo do Campo em novembro de 1973 como modelo 1974, equipado com o V8 302 5.0 o mesmo do Mustang que gera uma sinfonia borbulhante ainda mais afinada com a adição do sistema completo de escapamento, faz vibrar todos os nossos sentidos.
A historia do Maverick foi até 1979 com bastante sucesso, consagrando-se junto ao Puma GTB, ao Opala e aos Charger e Dart como a nossa interpretação dos mais puros muscle cars, com longos capôs, grandes e sedentos motores, tração traseira e desenvoltura para marcar o asfalto com longas linhas de borracha.