Um video poema sobre a vida que pulsa.

Ainda Consegues Ouvir?
Désirée Jung

Não há nada que o mundo possa fazer, da madeira que ainda consegue ouvir os gritos da árvore, o barulho da serra, do corte: um cumprimento, uma fila comprida para cumprimentar os parentes dos mortos, os corrompidos corroídos dos cupins ao redor dos nós. O mar está ausente nesta cerimônia. Longe imagina-se uma marina a entornar o tempo, a enrolar uma infância, a salgar e adulterar os materiais, as moções das emoções desnecessárias. Os erros do coração acelerados, quase por desejo de fusão, no intuito de entender onde começam as origens da primavera, das madeiras, da morte e vida que escorre pelos que correm por aí.