A HISTÓRIA DE "DIDI" RODRIGUES, MEIO CAMPO QUE ERA O MOTORZINHO TRICOLOR NA TAÇA DE PRATA DE 1970.
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 Published On Sep 18, 2024

A HISTÓRIA DE "DIDI" RODRIGUES, MEIO CAMPO QUE ERA O MOTORZINHO TRICOLOR NA TAÇA DE PRATA DE 1970.
Adir Cid Rodrigues, mais conhecido como Didi, nasceu em Santos, no dia 27 de agosto de 1950. Desde cedo, seu talento brilhou nas categorias de base do Santos, mas a forte concorrência no time santista o levou a buscar novos desafios. Foi assim que ele recebeu uma oportunidade de teste nas Laranjeiras, no Rio de Janeiro, e não decepcionou. Aprovado, Didi se mudou para a cidade maravilhosa no final de 1968, onde, apenas um ano depois, estreou como profissional pelas mãos do técnico Paulo Amaral, em dezembro de 1969.

Foi no Fluminense que Didi formou uma dupla de meio-campo inesquecível com Denilson, sendo peça-chave no time que conquistou a Taça de Prata em 1970, equivalente ao Campeonato Brasileiro de hoje. Mais do que um simples jogador, Didi foi o "motorzinho" do meio-campo tricolor, titular em todos os 19 jogos da campanha vitoriosa, coroada com o gol lendário de Mickey contra o Atlético Mineiro.

Em 1971, mais uma conquista e uma polêmica marcaram sua trajetória. O Fluminense sagrou-se campeão carioca com um gol de Lula nos minutos finais da partida. Os botafoguenses, até hoje, alegam que o lateral Marco Antonio teria empurrado o goleiro Ubirajara, permitindo o gol decisivo. Mesmo em meio à controvérsia, Didi seguia como um dos pilares do time, até que a chegada de Gérson, o "Canhotinha de Ouro" e tricampeão mundial, mudou o cenário. Com menos espaço no time, Didi optou por seguir outro caminho e aceitou a proposta do Vitória da Bahia.

No Fluminense, Didi disputou 144 partidas entre o final de 1969 e o início de 1973, com 69 vitórias, 46 empates e 29 derrotas, marcando três gols.

Após passagens apagadas por Vitória e Portuguesa Santista, ele retornou ao Santos em 1975, numa época difícil para o clube após a saída de Pelé. Pouco depois, Didi encontrou seu espaço no futebol mexicano, tornando-se ídolo no Toluca, onde jogou por três anos. Ainda no México, defendeu o Jalisco de Guadalajara por uma temporada antes de voltar ao Brasil.

Em solo brasileiro, Didi atuou pelo Ceará no Campeonato Brasileiro de 1980 e, em seguida, pela Francana em 1981, onde encerrou sua carreira como jogador.

Mesmo depois de pendurar as chuteiras, o amor pelo México o trouxe de volta ao país. Lá, ele trabalhou na Universidade Autônoma do Estado do México e montou uma escolinha de futebol, onde compartilhou seu conhecimento com as novas gerações. Didi se casou com Ariadne Valdez, com quem teve três filhos: Vanessa, Danielle e Adir Agustin, além de quatro netas: Camila, Constanza, Valentina e Natalia.

Essa é nossa homenagem ao grande Didi, o motorzinho incansável do meio-campo tricolor de 1970, cuja trajetória brilha tanto no Brasil quanto no México.


FONTE:


https://terceirotempo.uol.com.br/que-...

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