12 - Reencarnação e os Laços de Familia - Evangelho OnLine - Reforma Intima
Ricardo Mantovani - Espiritismo Ricardo Mantovani - Espiritismo
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 Published On Jan 27, 2018

SEGUE O TEXTO DESSE EVANGELHO...

OS LAÇOS DE FAMÍLIA SÃO FORTALECIDOS PELA REENCARNAÇÃO E ROMPIDOS PELA UNICIDADE DE EXISTÊNCIA

18. Os laços de família não são destruídos pela reencarnação, como pensam certas pessoas.
Pelo contrário, são fortalecidos e reapertados. O princípio oposto é que os destrói. Os Espíritos formam, no espaço, grupos ou famílias, unidos pela afeição, pela simpatia e a semelhança de
inclinações. Esses Espíritos, felizes de estarem juntos, procuram-se. A encarnação só os separa momentaneamente, pois que, uma vez retornado à erraticidade, eles se reencontram, como amigos na volta de uma viagem. Muitas vezes eles seguem juntos na encarnação, reunindo-se numa mesma família ou num mesmo círculo, e trabalham juntos para o seu progresso comum. Se uns estão encarnados e outros não, continuarão unidos pelo pensamento. Os que estão livres velam pelos que estão cativos, os mais adiantados procurando fazer progredir os retardatários. Após cada existência, terão dado mais um passo na senda da perfeição.
Cada vez menos apegados à matéria, seu afeto é mais vivo, por isso mesmo que mais purificado, não perturbado pelo egoísmo nem obscurecido pelas paixões. Assim, eles podem percorrer um número ilimitado de existências corporais, sem que nenhum acidente perturbe sua afeição comum. Entenda-se bem que se trata aqui da verdadeira afeição espiritual, de alma para alma, a única
que sobrevive à destruição do corpo, pois os seres que se unem na Terra apenas pelos sentidos, não têm nenhum motivo para se preocuparem no mundo dos Espíritos. Só são duráveis as afeições espirituais. As afeições carnais extinguem-se com a causa que as provocou; ora, essa causa deixa de existir no mundo dos Espíritos, enquanto a alma sempre existe. Quanto às pessoas que se unem somente por interesse, nada são realmente uma para a outra: a morte as separa na terra e no céu.
19. A união e a afeição entre parentes indicam a simpatia anterior que as aproximou. Por isso, diz-se de uma pessoa cujo caráter, cujos gostos e inclinações nada têm de comum com os dos
parentes, que ela não pertence à família. Dizendo isso, enuncia-se uma verdade maior do que a que se pensa. Deus permite essas encarnações de Espíritos antipáticos ou estranhos nas famílias, com a dupla finalidade de servirem de provas para uns e de meio de progresso para outros. Os maus se melhoram pouco a pouco, ao contato dos bons pelas atenções que deles recebem, seu caráter se abranda, seu costumes se depuram, as antipatias desaparecem. É assim que se produz a fusão das diversas categorias de Espíritos, como se faz na Terra entre as raças e os povos.

23. Em resumo, quatro alternativas se apresentam ao homem, para o seu futuro de alémtúmulo:
1°) o nada, segundo a doutrina materialista; 2°) a absorção no todo universal, segundo a doutrina panteísta; 3°) a conservação da individualidade, com fixação definitiva da sorte, segundo a doutrina da igreja; 4°) a conservação da individualidade, com o progresso infinito, segundo a doutrina espírita. De acordo com as duas primeiras, os laços de família são rompidos pela morte, e não há nenhuma esperança de se reencontrarem; com a terceira, há possibilidade de se reverem, contanto que estejam no mesmo meio, podendo esse meio ser o inferno ou o paraíso; com a pluralidade das existências, que é inseparável do progresso gradual, existe a certeza da continuidade das relações entre os que se amam, e é isso o que constitui a verdadeira família.

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