Relatos sobre o Sítio Arqueológico Murro do Angu SE 475M-2024
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 Published On Aug 22, 2024

Morro do Angu 475M - Sítio Arqueológico - Nordeste/Águas Belas - PE
Venham Conhecer os Encantos das Paisagens Naturais e as Diversidades Culturais do Nosso Povo, em nossa Região e do Brasil.

História:

A formação da paisagem em Pernambuco, no Nordeste brasileiro, é resultado de uma complexa interação de processos geológicos ao longo de milhões de anos. Aqui estão alguns pontos principais:

1. Origem Geológica: A paisagem atual começou a se formar há cerca de 120 milhões de anos, durante a divisão do supercontinente Pangeia. Esse processo criou fossas profundas (rifts) e áreas elevadas, moldando o relevo da região.

2. Tipos de Relevo: Pernambuco possui uma diversidade de formas de relevo, incluindo áreas elevadas sedimentares e cristalinas, depressões e planícies. Essas formações são recortadas por rios e margeadas por praias, dunas e falésias ao longo do litoral.

3. Influência Climática: O clima semiárido da região também desempenha um papel crucial na formação da paisagem, especialmente na vegetação típica da Caatinga, que é adaptada à escassez de água.

4. Evolução Contínua: A paisagem continua a evoluir devido às interações entre as dinâmicas marinhas e continentais, resultando em mudanças constantes nas formações costeiras e fluviais

O Sítio Arqueológico Morro do Angu, localizado no Povoado Garcia, município de Águas Belas, PE, é o maior sítio arqueológico do município. Este sítio é conhecido por suas pinturas rupestres, que são registros antigos deixados por povos originários. É um tesouro histórico e cultural que atrai visitantes interessados na história da região.

Infelizmente, essas pinturas enfrentaram ameaças de degradação na década de 2000. O Morro do Angu é um importante patrimônio cultural e histórico, refletindo a presença e as atividades dos povos antigos na região.

As Pinturas Rupestres do Sítio Arqueológico Morro do Angu, estão localizadas e três locais na forma de pinturas na rocha.

Preparação dos Pigmentos: Os pigmentos utilizados eram obtidos a partir de materiais naturais encontrados na região, como ocre, carvão vegetal e argilas coloridas. Esses pigmentos eram moídos em pó fino utilizando pedras, pilões ou outros utensílios semelhantes.

Mistura dos Pigmentos: Os pigmentos em pó eram misturados com elementos líquidos adequados para criar uma pasta ou tinta, vindos da natureza. Os elementos líquidos poderiam ser agua, gordura animal, seiva de plantas ou outras substancias disponíveis no local.

Aplicação das Tinturas: As tinturas eram aplicadas nas superfícies de pedra utilizando diferentes técnicas. Os artistas do Morro do Angu provavelmente usavam seus dedos, esponjas pinceis improvisados feitos de fibras vegetais ou até mesmo soprar pigmentos sobre as rochas para criar as pinturas. A sobreposição de camadas de cores permitia a criação de detalhes e efeitos visuais.
É importante ressaltar que as informações são baseadas nos estudos do Vale do Catimbau em Buíque-PE podem variar, pois a pesquisa arqueológica e estudos científicos específicos ainda não são conclusivos.

As Pinturas Rupestres em Pernambuco, variam desde 2 mil anos atrás até o início da colonização do Brasil, divididos em três distintos horizontes culturais: Tradição Nordeste, Tradição Agreste e Itaquatiara. Entre eles, o Agreste é o mais tradicional e só é encontrado no Nordeste brasileiro.

Além das descobertas arqueológicas, o Morro do Angu também oferece uma vista deslumbrante da paisagem local, com sua vegetação exuberante e formações rochosas únicas. Os visitantes podem explorar as trilhas que levam ao topo do morro e apreciar a beleza natural ao redor.

É importante ressaltar que o Sítio Arqueológico Morro do Angu é protegido e preservado pelas autoridades locais, a fim de garantir a conservação desses importantes vestígios históricos. Portanto, ao visitar o local, é fundamental seguir as orientações e respeitar as regras estabelecidas para a preservação do patrimônio arqueológico.

Lembre-se de que é sempre recomendado entrar em contato com as autoridades locais ou órgãos responsáveis pela preservação do sítio arqueológico para obter informações atualizadas sobre visitas e orientações específicas.

Fonte:

Antonio C. de Lima

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