Posicionamento radiográfico veterinário do tórax
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 Published On Premiered Nov 28, 2019

Este vídeo dá início à uma série na qual mostraremos posicionamentos para cada região do corpo levando em conta suas particularidades. Escolhemos o tórax como primeira região a ser discutida por ser um dos exames mais solicitados na rotina.

O posicionamento radiográfico do tórax segue a regra de serem necessárias, pelo menos, duas projeções ortogonais entre si que foi dita no vídeo “Pergunta frequente: quantas projeções radiográficas devo fazer?”, aqui:    • Pergunta frequente: quantas projeções...  

E por que PELO MENOS? Bom, se o foco da avaliação for tecidos moles do mediastino e silhueta cardíaca, ou mesmo um exame de triagem, então a regra se aplica e de praxe são realizadas as projeções laterolateral direita e ventrodorsal. Mas se o foco da avaliação for os campos pulmonares então devemos realizar três projeções (laterolateral direita, laterolateral esquerda e ventrodorsal), qualquer que seja a suspeita, isto por que avaliamos o pulmão não decúbito dependente, nas laterolaterais, que estará mais expandido. Observação: para entender melhor a denominação acesse o vídeo “Como dar nomes à projeções radiográficas veterinárias”.

A imagem radiográfica torácica deve contemplar desde a entrada do tórax até a extremidade caudodorsal pulmonar em todas as projeções e idealmente deve ser feita no pico da inspiração para que os pulmões estejam bem insuflados, permitindo adequado contraste entre as estruturas. A imagem obtida na expiração gera aumento da opacidade pulmonar de forma difusa, podendo ser confundida com alteração patológica.

Ao posicionar o paciente, os membros torácicos devem ser tracionados cranialmente e paralelos entre si, para evitar sobreposição dos tecidos musculares e ósseos aos campos pulmonares craniais.

Para se obter um posicionamento adequado deve-se alinhar o esterno à coluna vertebral de modo que estes fiquem paralelos ao chassi / placa. Dessa forma temos que estar atentos à condição corpórea do paciente pois pode ser necessário elevar ou abaixar os membros em relação à mesa para corrigir rotações.

Na imagem ideal, sem rotação ou obliquidade, veremos grande parte dos arcos costais sobrepostos aos contralaterais e nenhum deles ultrapassando a altura do canal vertebral dorsalmente.

Este vídeo mostra de forma prática como obter a imagem adequada para avaliação torácica.

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