Documentário de inspiração histórica, versando sobre a cidade de Natal (Rio Grande do Norte) no período entre 1900 e 1930.
A partir de uma narrativa não-linear são apresentados traços da história política, da sociedade, da mentalidade, das sensibilidades e da vida cotidiana da cidade; a cidade-capital, cidade-porto, aparece como um espaço articulado com outros espaços, se combinando nele o rotineiro e o excepcional, os sonhos e as tragédias. Na tessitura da vida urbana de Natal as contradições eram muitas. Uma delas está indicada no título do filme: Natal era uma cidade “provinciana” (assim a descreviam muitos de seus intelectuais) e, ao mesmo tempo, era uma cidade que pretendia ser moderna, que se acreditava moderna, que estava atravessada pelo moderno.
Acreditamos que este filme pode servir de material para o professor explorar com seus alunos um período da história do Rio Grande do Norte.

O filme se originou do Grupo de Pesquisa Os espaços na Modernidade (Departamento de História, UFRN), a partir de um projeto de Extensão apoiado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, em 2017, em parceria com o Instituto Federal de Educação (IFRN), campus central.​