😱Lembra? Em 76 JOÃOZINHO Quase foi Linchado Por Uma Ação Errada Que o Converteu Em Herói Do CRUZEIRO
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 Published On Premiered Nov 15, 2022

😱Lembra? Em 76 JOÃOZINHO Quase foi Linchado Por Uma Ação Errada Que o Converteu Em Herói Do CRUZEIRO
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A HISTÓRIA DE JOÃOZINHO Ex Ponta Esquerda Do CRUZEIRO | Herói do Título Da Libertadores de 1976.
João Soares de Almeida Filho, mais conhecido como Joãozinho nasceu em Belo Horizonte, no dia 15 de fevereiro de 1954. É um dos maiores ídolos da história do Cruzeiro.
Joãozinho era reconhecido por sua grande habilidade, sendo chamado também de Bailarino. Costumava atuar bem aberto e sempre deu muito trabalho aos laterais-direitos de sua época.
Joãozinho foi um dos artistas da bola, do tipo que dificilmente veremos um igual ou parecido na atualidade. Mas, você deve estar se perguntando: O que ele fez de tão grave que poderia ter sofrido um espancamento, arruinado sua carreira ou até mesmo sair sem vida? Sobre isso, um pouco de sua infância e fatos sobre sua carreira de sucesso, principalmente no Cruzeiro, irei abordar neste vídeo.
VIDA ANTES DO FUTEBOL
Joãozinho, não pensava em ser profissional da bola, preferindo trabalhar em oficinas mecânicas, onde tinha contato com uma das suas maiores paixões, os carros.
O Senhor João de Almeida, pai de Joãozinho, era um cruzeirense fanático e para fazê-lo levar a sério o futebol, aplicava-lhe alguns corretivos.
O Sr. João era motorista de ônibus onde Carmine Furletti, vice-presidente do Cruzeiro à época, era dono. Ele, então, aproveitou a oportunidade para pedir uma chance para o filho no time de juvenis do clube celeste.
Ser aprovado na peneira não foi problema para o Bailarino. Difícil foi, aos 16 anos, abandonar o cigarro, vício incompatível para um atleta e por exigência de Furletti e de seu pai.
O futebol ganhou um craque, que, porém, nunca levou a carreira tão a sério, preferindo a molecagem, dentro e fora de campo, à obediência tática ou os horários impostos por treinadores mais rígidos.
INÍCIO NO CRUZEIRO
O craque chegou ao Cruzeiro em 1970, aos 16 anos, depois de se destacar no campo do Inconfidência, no bairro Concórdia, em Belo Horizonte. Joãozinho estreou no time profissional em 3 de maio de 1973, em um empate sem gols com o Uberlândia, pelo Campeonato Mineiro. Ao marcar o primeiro gol, 10 dias mais tarde, na goleada por 3 a 0 sobre o Valério, mostrou todo o seu talento ao dar um toque de efeito para encobrir o goleiro.
Joãozinho foi o grande personagem da final do Campeonato Mineiro de 1974, contra o rival Atlético, marcando um gol e deixando outro para Vanderlei na vitória por 2 a 1. Vice-campeão brasileiro no mesmo ano, foi convocado para a Seleção Mineira que representou o Brasil na Copa América de 1975, sendo reserva do atleticano Romeu.
A consagração de Joãozinho veio em 1976. Na estreia na Libertadores, fez dois gols e deu duas assistências para Palhinha na histórica goleada por 5 a 4 sobre o Internacional. O jogo é, até hoje, considerado o mais emocionante do Mineirão. Fez mais quatro gols até a final, quando se superou. Depois de golear o River Plate da Argentina por 4 a 1, no Mineirão, e perder para o time argentino por 2 a 1, no Monumental de Nuñez, houve o jogo extra no Estádio Nacional, em Santiago, que estava empatado em 2 a 2 até os 42min do segundo tempo. nesta partida decisiva Joãozinho tomou uma decisão irresponsável, que paradoxalmente, o consagrou, sendo lembrado como o herói daquele confronto. Palhinha foi derrubado na meia-lua da área adversária. Nelinho era o indicado pelo técnico Zezé Moreira para a cobrança, mas Joãozinho se antecipou após muita catimba dos argentinos e marcou o gol que deu a vitória por 3 a 2 e, consequentemente, o título para o time celeste.
A comemoração foi intensa e também tensa por parte dos próprios companheiros de equipe e do técnico Zezé Moreira. Afinal, ao entrar no vestiário, Zezé Moreira partiu para cima do Bailarino por ele ter arriscado a cobrança no lugar de Nelinho, o especialista naquele fundamento. Se não fosse a intervenção da turma do deixa disso e do Vice presidente do Cruzeiro Carmine Furletti, eles chegariam às vias de fato.
Disputou 482 jogos com a camisa celeste e marcou 116 gols e pode se orgulhar de ser o oitavo jogador que mais vestiu a camisa cruzeirense e o décimo primeiro maior artilheiro. Estes números provam que, antes de tudo, o ‘bailarino’ tinha um talento incomparável, além do carisma que o tornou um dos grandes ídolos do clube.

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