Published On Dec 31, 2018
Como fazer uma fossa com pneu .
O vídeo ensina de forma bastante prática como fazer uma fossa ou cisterna utilizando-se para contenção do terreno de pneus como forma de recuperação de material reciclável no caso da confecção de uma cisterna pode ser construída utilizando-se de pneus maiores como os pneus de tratores ônibus ou caminhões A fossa séptica feita no local tem formato retangular ou circular. Para funcionar bem, elas devem ter dimensões determinadas por meio de um projeto específico de engenharia.
A execução desse tipo de fossa séptica começa pela escavação do buraco onde a fossa vai ficar enterrada no terreno.
O fundo do buraco deve ser compactado, nivelado e coberto com uma camada de cinco centímetros de concreto magro, (um saco de cimento, 8 litros de areia, onze latas de brita e duas latas de água, a lata de medida é de dezoito litros) sobre o concreto magro é feita uma laje de concreto armado de seis centímetros de espessura (um saco de cimento, quatro litros de areia, seis litros de brita e 1,5 litro de água), malha de ferro 4,2 a cada vinte centímetros.
As paredes são feitas com tijolo maciço, ou cerâmico, ou com bloco de concreto. Durante a execução da alvenaria, já devem ser colocados ou tubos de entrada e saída da fossa (tubos de cem milímetros), e deixadas ranhuras para encaixe das placas de separação das câmaras, caso de fossa retangular.
As paredes internas da fossa devem ser revestidas com argamassa à base de cimento (um saco de cimento, cinco litros de areia e dois litros de cal).
A fossa séptica circular, a que apresenta maior estabilidade, utiliza-se para retentores de espuma na entrada e na saída, Tês de PVC de noventa graus de diâmetro cem milímetros.
Na fossa séptica retangular a separação das câmaras (chicanas), e a tampa da fossa são feitas com placas pré-moldadas de concreto. Para a separação das câmaras são necessárias cinco placas: duas de entrada e três de saída. Essas placas têm quatro centímetros de espessura e a armadura em forma de tela.
A tampa é subdividida em placas, para facilitar a sua execução e até a sua remoção placas com 5 cm de espessura e sua armação também é feita em forma de tela.
Funcionamento[2]
Esse mecanismo funciona a partir da remoção de materiais flutuantes que, por serem mais leves, tendem a permanecer em suspensão no efluente, próximos à superfície do tanque e, também, dos materiais sólidos, que por serem mais pesados, acabam se depositando no fundo da unidade.
Os materiais flutuantes, podem ser constituídos de óleos, graxas e materiais leves e formam um material chamado de Escuma, na superfície do tanque. Já o material depositado no fundo do tanque, chamado de lodo de fundo, é constituído de sólidos orgânicos e tendem à sedimentação, por serem mais pesados.
O material que ficou retido no fundo do tanque irá sofrer decomposição através da ação de bactérias anaeróbias. Devido à decomposição, a quantidade de matéria orgânica será reduzida, de forma que o volume de lodo depositado no fundo do tanque também reduzirá e ocupará menos espaço. Entretanto, a taxa de acumulação de lodo é mais rápida do que sua taxa de decomposição, resultando em um acúmulo inevitável de lodo no fundo do tanque. Dessa forma, o volume útil da unidade será comprometido, sendo necessário que o lodo e a escuma acumulados sejam removidos periodicamente.
Os tanques sépticos são projetados com elevado tempo de detenção hidráulica, na ordem de 12 a 24 horas. Entretanto, a aplicação de taxas muito elevadas pode prejudicar o funcionamento desse dispositivo. Vazões muito grandes podem ocasionar perdas de sólidos e consequente deterioração da qualidade final do efluente.
Remoção do Lodo
Caso o lodo de fundo não seja removido, será acumulado excessivamente, reduzindo-se o volume reacional do tanque. Isso acarretará, como consequência, a redução do tempo de detenção hidráulica do efluente no tanque, comprometendo as condições de operação do reator.
A remoção do lodo pode ser realizada de duas maneiras distintas. Através de pressão hidrostática, instalando-se no tanque um dispositivo com carga hidráulica mínima de 1,2 m, de forma que o lodo é dirigido para um leito de secagem. Ou através de bombeamento, utilizando-se um mangote de sucção que é inserido no interior do tanque e o lodo é, assim, bombeado para fora e recolhido por um caminhão a vácuo [2].
Algumas autoridades de saúde exigem que os tanques sejam esvaziados em intervalos prescritos, enquanto outros, deixam a decisão a cargo de um inspetor. Alguns sistemas exigem bombeamento com maior periodicidade, enquanto outros, podem ter a duração de 10 a 20 anos entre os bombeamentos.
Assim que o lodo é removido, a decomposição anaeróbica é reiniciada rapidamente quando o tanque é reabastecido[3].
Operação[2]
A operação dos tanques sépticos é simples, consistindo basicamente na retirada do lodo e sua destinação final, em intervalos de tempo pré-determinados.