José Rico: Voltei pra ficar (Clube do Bolinha) 1992 / INÉDITO
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 Published On Aug 4, 2020

José Rico, nome artístico de José Alves dos Santos (São José do Belmonte, 29 de junho de 1946 – Americana, 3 de março de 2015), foi um cantor brasileiro de música sertaneja.
Fez parte da importante dupla sertaneja Milionário & José Rico. José Rico também foi um grande compositor, e a canção Estrada da Vida, de sua autoria, é um dos maiores sucessos da vitoriosa trajetória da dupla, que deu título ao filme Na estrada da vida, dirigido por Nelson Pereira dos Santos, importante cineasta brasileiro e estrelado pelos mesmos. A dupla também atuou em outro filme, Sonhei com você, dirigido por Ney Sant'Anna.
Por ter sido criado na cidade de Terra Rica, no estado do Paraná, desde os dois anos de idade, José Rico acabou adotando, e registrando em cartório, o nome José Rico Alves dos Santos, em homenagem à cidade paranaense onde viveu sua infância. O apelido foi inventado por um padre, ainda durante a infância de José Rico. Outra probabilidade seja talvez herdada de Johnny Cash, de uma tradução quase literal de seu nome. Considerando que Johnny Cash teve reconhecimento mundial somente na época em que José Rico formou dupla com Milionário, juntos há mais de 40 anos.
Carreira
Em meados do ano de 1969, José Rico e seu já parceiro de dupla, Milionário, se encontravam na cidade de Dourados, MS, em uma barbearia, do saudoso barbeiro e compositor Armando Perrupato, quando conversavam sobre as músicas de Armando que seriam cantadas pela dupla, e quem sabe, algum dia, gravadas. Mas juntamente com eles estava um jovem de nome Victor Wagner (não o da novela) que no próximo ano estaria trabalhando em S.Paulo como diretor artístico da gravadora Califórnia, do também saudoso Mario Vieira. Armando Perrupato, amigo desse jovem diretor de gravadora, me contou que no ano seguinte a dupla procurou a gravadora Califórnia, e ao se encontrarem com Mario Vieira, este estava com Victor Wagner ao seu lado. Mário Vieira relutou muito em gravar a dupla, porque, embora os considerasse ótimos, não via nos mesmos a possibilidade de vender muitos discos, por ainda não estarem na mídia, e nem estarem conhecidos em qualquer região, nem ao menos atuando em circos, como era praxe na época. E também a dupla não tinha dinheiro para gravar por matéria paga, ou seja, adquirindo os primeiros 300 LPs. Victor Wagner, que já havia ouvido a dupla naquela barbearia do compositor Armando Perrupato, passou a insistir tanto com Mario Vieira, que acabou fazendo um acordo de se responsabilizar pela gravação. Talvez nem a dupla soubesse, ou viesse a saber, mas foi assim que se realizou a gravação do primeiro LP da dupla, pela gravadora Califórnia. O disco em si não chegou a acontecer, mas serviu de cartão de visita para que outros produtores se interessassem pela dupla, e logo em seguida gravaram pela Chantecler, com ótima divulgação em programas de rádio. A gravadora Califórnia, espertamente, trocou a capa daquele primeiro LP e relançou, ainda mais que a música que fazia sucesso também estava naquele disco, cujo nome do LP, que era anteriormente Sempre Sofrendo, passou a ser De Longe Também se Ama, e a vendagem começou a aparecer.
A separação
Em 7 de Setembro de 1991, após a gravação do LP Volume 20, intitulado "Vontade Dividida", ocorreu a separação da dupla por um período de dois anos. O último show da dupla em que foi anunciada a separação foi na cidade de Ipuã, em São Paulo, com apresentação do locutor Eurípedes Apolinário, de Ribeirão Preto, durante a gravação do seu programa "Afinando a Viola" (TV Record) na Feira da Bondade. O contratante, o então prefeito Nenem Montanher, disse que "está acontecendo neste momento a castração da música sertaneja".
José Rico sem Milionário
Separado de Milionário, chegou a tentar carreira solo, gravando dois discos, eles são: "Voltei Pra Ficar" (1992) e "Uma Luz Em Meu Caminho" (1993), mas o destino novamente colocou frente a frente Milionário & José Rico
Morte
José Rico deu entrada no hospital em Americana no interior de São Paulo na terça-feira dia 3 de março de 2015, vindo a falecer no começo da tarde desse mesmo dia, vitima de uma parada cardíaca. Deixou viúva e filhos, Berenice Martins Alves dos Santos (esposa do segundo casamento) e seus dois filhos, Sami e Sara. Do primeiro casamento teve uma filha, Cristina, e Moyses de uma relação extra oficial. Também uma outra filha de outro relacionamento extra conjugal chamada Thais na cidade de Nova Xavantina-MT, esta por sua vez, briga na justica para obter seu reconhecimento.

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