Published On Aug 23, 2022
O dólar americano é a moeda mais importantes no mundo. Sua hegemonia é incontestável, sendo usada não apenas na adoção de reservas internacionais por bancos Centrais de inúmeros países e também como referência em qualquer negócio em nível global. No entanto, devemos ter em mente que esse domínio quase que absoluto é relativamente recente, somente acontecendo após a segunda guerra mundial.
Mas, a dúvida que fica no ar é se esse domínio da moeda americana será permanente.
O lastro em ouro como referência para moedas nacionais foi adotado pela primeira vez em 1821 pela Inglaterra, antes disso, a prata é que era o metal monetário por excelência.
Porém, como o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914, o padrão-ouro caiu o que refletiu os grandes desequilíbrios causados nas economias ao redor do mundo.
Ainda antes do fim da segunda guerra mundial, 730 delegados de 44 países, o Brasil incluso, se reuniram em julho de 1944 em Bretton Woods, nos Estados Unidos, para definir a nova ordem econômica que iria reger o mundo e reestabeleceria o capitalismo mundial.
Haviam duas propostas, uma norte-americana do oficial do Tesouro dos Estados Unidos, Harry White e outra, britânica, do famoso economista, John Keynes. Quem se saiu vitorioso nesse embate foi White que propôs a vinculação do câmbio com o ouro, porém, o dólar seria a única moeda com valor diretamente fixado em ouro. A equivalência seria de US$ 35 por onça de ouro.
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/ @polimatizando
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(0:00) Introdução
(0:48) O padrão ouro
(2:10) O acordo de Bretton Woods
(4:37) Problemas com o acordo
(6:33) 1971: O fim do padrão ouro
(8:49) A hegemonia do dólar
(10:44) O fim do dólar?!
Com a formidável cooperação dos bancos centrais e dos bancos comerciais internacionais, o dólar foi aceito, e continua sendo aceito, como se ouro fosse.
O acordo de 1944 em Bretton Woods solidificou o dólar como a divisa de reserva predominante no mundo, substituindo a libra. Com Bretton Woods, buscava-se uma melhor definição para o funcionamento capitalista no pós-guerra.
No final da década de 1960, a França passou a exigir dos Estados Unidos o ouro dos seus dólares. Porém, os Estados Unidos tinham imprimido muito mais dólares do que sua quantidade de lastro em ouro permitia. A saída encontrada para evitar uma perda total de seu estoque de ouro, o governo americano, unilateralmente tomou a decisão de abolir este regime de conversão em agosto de 1971.
Assim, em 15/08/1971, diante da crescente demanda por ouro, o presidente americano, Richard Nixon, abandonou a conversibilidade do dólar por ouro, o famoso Nixon Shock, pondo fim ao sistema Bretton Woods. Com isso, o dólar americano e todas as demais moedas do mundo passaram a não ter mais lastro em metal precioso.
Depois de 1973, o lastro do dinheiro do mundo passou a ser o dólar. A partir de então, a nova regra adotada foi a de que cada país poderia escolher livremente seu próprio regime cambial.
Foi assim que o Tesouro dos EUA pode imprimir notas de dólar, livremente e aceitas como moeda de troca em todo o mundo, sem ter que garantir seu valor.
No entanto, os EUA precisavam garantir que o dólar se mantivesse como moeda mundial, mesmo com o padrão-ouro abolido, e a solução encontrada foi persuadir a OPEP, (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) contassem o petróleo exclusivamente em dólares norte-americanos em todas as transações do mundo. Surgia assim os Petrodólares.