Este trecho ativo da ferrovia Itararé-Uruguai (São Paulo-Rio Grande), se destaca pelo seu grande número de curvas que rasgam a paisagem dos Campos Gerais. Conta a história, que por volta dos anos de 1900, a Brazil Railway Company recebeu da União, o valor de 30 contos de réis por quilômetro construído (em uma conversão hipotética R$ 3,7 milhões nos dias atuais), mais 15 KM (Sim, 15 quilômetros) de terras de cada lado da ferrovia,como área devoluta, além de Juros de 6% ao ano sobre todo o capital investido na ferrovia. Daí lógico, o negócio era alongar o trajeto ao máximo possível, com muitas curvas desnecessárias, economizando na construção de pontes, aterros e túneis.

Um dos últimos trechos operantes, fica entre Desvio Ribas, no município de Ponta Grossa/PR e Engenheiro Gutierrez, distrito de Irati/PR, onde há a ligação com a variante de Guarapuava, que mais para a frente, se conecta com a Ferroeste em Guarapuava.

Neste vídeo, vemos um trem da Rumo transportando grãos e contêineres de frango para exportação, com 7 locomotivas G22-U (sendo uma rebocada), se aproximando do distrito de Guaraúna, na cidade de Teixeira Soares, no Paraná.

( Em trabalho idealizado pelo André Gehringer do canal "Na Trilha dos Trilhos", em mapear pontos de fotografia de trens como "Mirantes Ferroviários", e por sugestão de inúmeros comentários aqui no canal “Ferrovia Sul”, sugerindo que os trens deste lugar parecem grandes cobras ou serpentes, podemos nomear este lugar como "Mirante Ferroviário Curva da Serpente")

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