Jari Amorim - BWV 1012 (J. S. Bach)
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 Published On Oct 3, 2024

Nossa Igreja Matriz de sombrio, levantada pela população em conjunto e organização com Pe. João Reitz , realizada entre o período de 1940 e finalizada em 1963, possui uma influência construtiva oriunda de vários estilos arquitetônicos que são cânone na história da arquitetura cristã ocidental.

Projeto assinado pelo projetista Simão Gramlich, alemão. Há relatos também que o próprio pe Reitz teria feito um esboço à mão de como imaginava a igreja. De estilo predominantemente Gótico, de início se destaca sua verticalidade e elevação, com torre central bastante alta, sendo essas características dessa estética. Vitrais coloridos e grandes dão ao interior da igreja sua iluminação etérea, característica forte do estilo que tem por intuito elevar os pensamentos e convidar à meditação. Os vitrais são possibilitados por técnicas mais modernas de construção, que através de ‘arcos quebrados’, dão a possibilidade de a estrutura ser “enfraquecida”, com as paredes e serem adicionados os vitrais.

Se observada de cima, ver-se-á sua planta em formato de Cruz, característica muito usual nas construções de templos cristãos. Da nave central até o altar faz-se a maior parte da cruz, e há a bema (plataforma para o orador) e a frente o corredor do transepto que compõe os braços da cruz.

Igreja pintada e decorada pelo conhecido artista plástico de Santa Catarina, Zé Diabo (que tem seu nome característico devido à pintura de uma imagem aterrorizante de Lúcifer na capela São Miguel de arcanjo, levando os fiéis ao terror). Levou três anos para ser pintada, de 1991 até 1994.

Então com vocês, nas palavras do Ilustre Pe. Reitz, nosso “Majestoso templo”!

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FAGUNDES, Thayse. A Trajetória do arquiteto alemão Simão Gramlich em Campos Cruzados no Sul do Brasil. Tese (doutorado) – UFSC, Programa de pós graduação em História.

MATOS, Tamiris Serafim. José Fernandes: o diabo que cria para o povo e a arte no dia a dia. Revista Santa Catarina em História, v. 10, n. 1, p. 56-65, 2016.

REITZ, Raulino. Paróquia de Sombrio: ensaio de uma monografia paroquial. Brusque: Azambuja, 1948.

SANTOS, Taise Correia dos; MATIAS, Carlos Passos Paulo; SANTOS, Marcos Cesar Pereira; CAMPOS, Juliano Bitencourt. Patrimônio Material Edificado De Sombrio (Santa Catarina, Brasil): Memória E Identidade. Revista Tecnologia e Ambiente,, Criciúma, v. 24, p. 228-247.

ROSA, Oníria Santos da. Os nossos antepassados: garra, fé e compromisso. Blumenau: 3 de Maio, 2012.

SILVEIRA, P. V. Sombrio Histórico: um roteiro por lugares de memória, 2024.

TEIXEIRA, Cristiane Garcia. Inventário Fotográfico da Casa da Cultura de Sombrio:Coleção André Justo Maggi (1890-1980). Sombrio, 2022.

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