Arquitetura e urbanismo - cidades inteligentes
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 Published On Feb 1, 2017

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As cidades, seus problemas e soluções. O que propunha o urbanismo e a arquitetura moderna? Como promover um tipo de arquitetura e urbanismo mais sustentável? Como será a cidade do futuro? Descubra assistindo ao vídeo.



Muitas cidades se transformaram em um verdadeiro caos. Trânsito, poluição, ruídos e violência fizeram dessas cidades lugares insuportáveis para se viver. Hoje é assim, mas não precisa ser assim para sempre.

O século XX foi o século do automóvel. Apesar das boas intenções, os urbanistas modernistas defendiam o uso exagerado do carro, o que exigia o replanejamento das cidades. Outra controvérsia do urbanismo modernista, era a tese de que as cidades precisavam ser separadas em zonas de usos exclusivos. Os espaços de trabalho, comércio, lazer e moradia, deveriam ser separados.

Por exemplo, pense nos típicos subúrbios norte-americanos. São zonas estritamente habitacionais, afastadas do centro, tem baixa densidade populacional e dependem do automóvel para serem acessadas. Isso gera mais deslocamentos, mais congestionamentos e mais poluição atmosférica.

Esse tipo de urbanização dispersa traz consequências para a saúde das pessoas e depreda o meio-ambiente. O uso excessivo do automóvel torna as pessoas sedentárias e mais propensas à insuficiência cardíaca e doenças como obesidade, o que reduz a expectativa de vida. Além disso, aumentam a emissão de gases estufa, contribuindo para o aquecimento global.

A urbanização dispersa custa caro ao planeta e aos cofres públicos, pois requer um grande consumo de terra para abrigar um número baixo de pessoas, o que significa que levar infraestrutura para esses lugares sai mais caro, já que o número absoluto de pessoas para dividir a conta é pequeno, se comparado a regiões mais densas.

Cidades funcionam melhor quando encontram a harmonia entre densidade e usos mistos. Densidades populacionais médias e altas significam maior quantidade de pessoas morando num mesmo lugar. Isso diminui os custos de implantação de infraestrutura. Quando os empregos, as moradias e os serviços estão próximos uns aos outros, o uso do automóvel cai, uma vez que mais usos ficam disponíveis a uma distância que pode ser percorrida a pé.

A variedade de usos permite que as pessoas morem, trabalhem, se divirtam, se exercitem, façam compras e satisfaçam suas necessidades diárias a pé. Do ponto de vista social isso é extremamente vantajoso, pois estimula os moradores a criarem vínculos afetivos com a comunidade local e com seus vizinhos. A variedade de tipos de edificações permite que pessoas com diferentes rendas e estilos de vida vivam no mesmo bairro. Para percorrer trajetos mais longos devem existir sistemas eficientes de transporte coletivo que conectem regiões afastadas. Além disso, é importante que todo bairro tenha pelo menos uma área verde ou praça cívica. São locais especiais de encontro e sociabilidade, onde as pessoas podem se reunir, interagir e estreitar seus laços afetivos.

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