A HISTÓRIA DO GOLEIRO WENDELL,UM DOS MELHORES DA DÉCADA DE 70.
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 Published On May 30, 2024

A HISTÓRIA DO GOLEIRO WENDELL,UM DOS MELHORES DA DÉCADA DE 70.
Wendell Lucena Romário, nascido em 21 de novembro de 1947, no Recife, na aristocrática família dos Romário, do coronel Antônio Relace e da médica Amênia,
nunca pensou em ser profissional de futebol.

— Mas também não queria nada com os livros. Queria era jogar bola, mas de brincadeira.

Wendell pegava no gol do Associação Aflitos, no bairro do mesmo nome, nas partidas de futebol de salão.

— Um dia, o Zezé, ex-juvenil do Botafogo, me chamou pra dar um treino aqui no Rio e eu vim.
na base da aventura, mais de farra. Eu era amador, mas o clube pagou todas as despesas.
Me apresentaram ao Neca, treinei e fiquei entre os infanto-juvenis.

Nesse mesmo dia começou sua carreira. No ano seguinte (1966),era campeão juvenil, dirigido por Zagalo; em 67, bicampeão, com Zagalo e Neca.

— Em 68 entrei no time de cima, bem na decisão da Taça Guanabara. O Cao estava no gol e, no segundo tempo, o Zagalo me mandou entrar. Tomei aquele susto, me emocionei, mas feliz-
mente ganhamos do Flamengo de 4 a 1. Não tremi, sempre tive os nervos no lugar.

Quando achava que a coisa tinha deslanchado, veio a inesperada interrupção: num treino no México, numa excursão em começos de 69, Roberto chutou sua mão.
Quebrou um dedo e ficou quatro meses parado.

— O Bota ficou sem goleiros e contratou o Bira (Ubirajara, que era do Bangu) e ele acabou titular.

Wendell, então, gramou dois anos na reserva de Ubirajara, até 1971. Em dezembro, entrou no gol contra o Atlético Mineiro e nunca mais saiu.

Não vi Castilho jogar, mas me disseram que o negócio dele era adiar o gol, não era fazer grandes defesas.
É isso mesmo:pouco importa que achem a defesa feia; quando não dá pra pegar,a gente se vira, vai de mão, de pé, de coxa, de barriga, de qualquer jeito.
A gente salvando a primeira, ganha tempo, dá pro beque chegar, dá pro atacante perder o equilíbrio, o ângulo.


Na temporada de 1972, Wendell cresceu muito de produção, participou da campanha do vice campeonato brasileiro e também da disputa da taça libertadores da américa do ano seguinte. Com atuações sempre seguras, seu nome foi lembrado na Seleção Brasileira em 1973.

Wendell foi convocado para disputar o mundial da Alemanha em 1974. Naquela oportunidade, os goleiros relacionados pelo técnico Zagallo foram Leão (Palmeiras), Renato (Flamengo) e Wendell.

Mas Wendell sofreu uma séria contusão nos treinamentos da fria concentração da Floresta Negra, na Alemanha, fato que acelerou a convocação de Waldir Peres.

Wendell vestiu a camisa da Seleção em sete oportunidades. Foram cinco vitórias, um empate e uma derrota, com apenas três gols sofridos e cinco jogos sem tomar gols.

Além disso, o ex-arqueiro ficou marcado também por ter sofrido o gol de Roberto Dinamite no Campeonato Carioca de 1976, quando o ídolo vascaíno, dentro da área, deu um lençol no zagueiro Osmar e emendou um voleio no ângulo.


Wendell, era conhecido também como "goleiro da camisa amarela", permaneceu no Botafogo até o mês de fevereiro de 1977, quando seu passe foi negociado com o Fluminense.

Jogando pelo Botafogo, no período compreendido entre 1968 e 1977, foram 213 partidas disputadas e 189 gols sofridos.

Nas Laranjeiras, Wendell participou de um momento de renovação da equipe tricolor, após a máquina dos anos 70. continuou até o findar de 1979, onde conquistou o Troféu Teresa Herrera na Espanha em 1977.

Se transferiu para o Santa Cruz em 1980, na transação que envolveu o médio-volante Givanildo (ex-Corinthians).
Wendell, em sua passagem pelo futebol pernambucano, foi marcada por uma partida trágica da equipe do Santa. Ele era o goleiro do Santa Cruz na goleada sofrida pelo Tricolor em 1981 na Fonte Nova por 5 a 0, num jogo em que a Cobra Coral podia perder até por 4 a 0, que se classificaria para a fase seguinte do Nacional, como era chamado o atual Brasileirão.

Em seguida, por 6 milhões de cruzeiros, mais o passe do goleiro Birigui, Wendell assinou com o Guarani de Campinas, fez parte da bela equipe que o guarani montou em 1982, recheada de craques. Sua saída do Brinco de Ouro aconteceu após a eliminação do Guarani para o Flamengo na semifinal do brasileirão de 1982.

Wendell teria falhado em um chute de longa distância disparado por Zico, uma bola considerada perfeitamente defensável pelos críticos. O Bugre perdeu o jogo de virada por 3 a 2.

O goleiro ainda teve passagens pelo Vila Nova de goiás em 1984, participando do elenco campeão estadual daquele ano.
Quando defendia o Vila Nova de Goiás, em 1986, Wendell teve a chance de retornar ao futebol nordestino e para um time das mesmas cores do Santa Cruz.


FONTE:
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https://terceirotempo.uol.com.br/que-...
https://www.blogdelenivaldoaragao.com...

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