CASAIS DE ARTISTAS: Artistas que foram casais (para sempre ou não)
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 Published On Feb 5, 2024

Camille Claudel nasceu no norte da França, em Fère-en-Tardenois, filha mais velha de outras duas irmãs, Louise e Paul Claudel.A artista nasceu após o falecimento de seu irmão mais velho, que era ainda criança. Seu pai, Louis Prosper, trabalhava com transações bancárias e hipotecas, enquanto sua mãe, Louise-Athenaïse Cécile Cerveaux, vinda da província de Champagne, descendia de uma família de fazendeiros e padres católicos. A família se mudou para a região de Villeneuve-sur-Fère quando Camille era ainda um bebê. Seu irmão mais novo, Paul Claudel, nasceu em 1868. Mudaram-se novamente nos anos seguintes:Bar-le-Duc (1870), Nogent-sur-Seine (1876) e Wassy-sur-Blaise (1879), porém ainda passando os verões na residência de Villeneuve-sur-Fère, cuja paisagem marcou profundamente as crianças. A família se mudaria mais uma vez, em 1881, para Montparnasse, com seu pai ficando para trás para ganhar o sustento dos filhos.

Por volta de 1884, Camille começa seus estudos na oficina de Rodin. Ela se torna sua inspiração, sua modelo, confidente e amante. Camille nunca morou junto de Rodin, que relutava em terminar seu relacionamento com Rose Beuret. O conhecimento de seu caso com o escultor desagradou a família, em especial sua mãe, que a rejeitava por não ter nascido menino (e tendo nascido após a morte de primeiro bebê) e nunca concordou com seu envolvimento com as artes.Como resultado, Camille deixou a residência da família e após sofrer um aborto em 1892, terminou o relacionamento íntimo que tinha com Rodin, apesar de continuar a vê-lo com frequência até 1898.

De 1903 em diante, Camille começa a exibir seus trabalhos no Salão de Paris, ou no Salon d'Automne. É muito comum que as pessoas associem a reputação de Camille devido à sua associação com Rodin. Camille é considerada pelos críticos de arte e escritores como um gênio da escultura, uma revolta contra os padrões estabelecidos para as mulheres. Seus trabalhos iniciais podem demonstrar influência de Rodin, mas mostram seu conhecido lirismo e farta imaginação, em especial na famosa Bronze Waltz

Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón (Coyoacán, 6 de julho de 1907 — Coyoacán, 13 de julho de 1954),mais conhecida como Frida Kahlo, foi uma pintora mexicana conhecida pelos seus muitos retratos, autorretratos, e obras inspiradas na natureza e artefactos do México. Inspirada pela cultura popular do país, empregou um estilo de arte popular naïf para explorar questões de identidade, pós-colonialismo, género, classe, e raça na sociedade mexicana.As suas pinturas tinham frequentemente fortes elementos autobiográficos e misturavam realismo com fantasia. Para além de pertencer ao movimento Mexicayotl pós-revolucionário, que procurava definir uma identidade mexicana, Kahlo é descrita como uma surrealista ou realista mágica. Ela é conhecida por pintar sobre a sua experiência de dor crónica.

Nascida de pai alemão e mãe mestiça, Kahlo passou a maior parte da sua infância e vida adulta na La Casa Azul, a sua casa de família em Coyoacán — agora acessível ao público como o Museu Frida Kahlo. Embora tenha sido incapacitada pela poliomielite quando criança, Kahlo foi uma estudante promissora, rumo à escola de medicina, até sofrer um acidente de autocarro aos dezoito anos, o que lhe causou dores e problemas médicos para toda a vida. Durante a sua recuperação, ela voltou ao seu interesse de infância pela arte com a ideia de se tornar artista.

Casa-se aos 22 anos com Diego Rivera, em 1929, um casamento tumultuado, visto que ambos tinham temperamentos fortes e casos extraconjugais. Kahlo, que era bissexual,[29] teve um caso com Leon Trotski depois de separar-se de Diego. Rivera aceitava abertamente os relacionamentos de Kahlo com mulheres, mesmo elas sendo casadas, mas não aceitava os casos da esposa com homens. Frida descobre que Rivera mantinha um relacionamento com sua irmã mais nova, Cristina.

Após essa outra tragédia de sua vida, separa-se dele e vive novos amores com homens e mulheres, mas em 1940 une-se novamente a Diego. O segundo casamento foi tão tempestuoso quanto o primeiro, marcado por brigas violentas. Ao voltar para o marido, Frida construiu uma casa igual à dele, ao lado da casa em que eles tinham vivido. Essa casa era ligada à outra por uma ponte, e eles viviam como marido e mulher, mas sem morar juntos. Encontravam-se na casa dela ou na dele, nas madrugadas.

Embora tenha engravidado mais de uma vez, Frida nunca teve filhos, pois o acidente que a perfurou comprometeu seu útero e deixou graves sequelas, que a impossibilitaram de levar uma gestação até o final, tendo tido três abortos (em 1929 ela sofreu o primeiro aborto, e em 1932, o segundo).

Tentou diversas vezes o suicídio com facas e martelos.

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