O absurdo do racismo está presente na guerra da Rússia contra a Ucrânia.
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 Published On Mar 22, 2022

O absurdo do racismo está presente na guerra da Rússia contra a Ucrânia.

A tragédia humana e humanitária no leste Europeu é, por si só, um fato repugnante, contra o qual, devemos nos posicionar fortemente ao exigir o fim imediato do conflito, principalmente por sabermos que aqueles que semeiam a guerra, não são os mesmos que colhem seus amargos frutos.

São as famílias dos que tiveram as suas vidas ceifadas, que tiveram de deixar suas casas, que tiveram suas histórias destruídas e foram forçadas a caminhar em direção a um futuro incerto, que recebem a imediata semeadura de dor e sofrimento. Quantas crianças já morreram e irão morrer caso os ataques continuem?

Não obstante aos horrores causados por esse ultraje bélico e as marcas que deixarão nas pessoas, no país, no mundo e na história como um todo, ainda somos aturdidos pelos crescentes casos de racismo contra refugiados negros e pardos. 

Quando pensamos que poderíamos tirar algo bom dentre tanta maldade, os seres mostram que "humanos" estão longe de ser. Há denúncias de que estão escolhendo quem deve ter uma chance de sobreviver ao caos causada pela imposição de poder, pela cor da pele. O que fatidicamente demonstra que em nada evoluímos durante todos esses séculos.

Esse tipo de situação materializa a miséria humana encardida em suas entranhas. Enquanto esperamos mais empatia em momentos de crise, mais encontramos razões para nos envergonharmos da nossa espécie, que independentemente da quantidade de melanina que há na pele, somos apenas uma e assim deveríamos nos comportar e agir.

Quantos séculos ainda serão precisos para que situações como essa deixem de acontecer? Será que em algum dia a sociedade deixará de receber esse tipo de notícia? O ser humano nasce mal ou a maldade vem do ambiente ao qual está exposto? Não sei o que fazer se a primeira opção estiver certa, mas quanto a segunda, ainda há chances de mudarmos. O começo da mudança consiste em não ficarmos calados e nem guardarmos a revolta para nós. Quem se cala diante da maldade, se torna cúmplice dela!

Quem sabe haja alguém que chegou até aqui pensando que esses fatos sejam isolados, que a regra está na bondade das mãos de quem ajuda sem acepção. No entanto, deixo uma pergunta:

A maldade está nos meus olhos e na minha concepção de que não devemos aceitar e precisamos protestar contra ações desumanas, perversas e malignas como é o racismo, mesmo que fosse uma "exceção da regra", já que aqueles que estão sendo vítimas, seguem sofrendo independente da linha de pensamento? De que não devemos normalizar que haja uma porcentagem aceitável de racistas?

Não seja omisso, denuncie, proteste, seja a voz de tantos que já estão cansados de falar e lutar. Seja na Ucrânia ou no seu trabalho, na sua faculdade, no meio em que você está inserido, NÃO aceite que direitos sejam violados. Seja o humano  em meio a tanta desumanidade.

Walter Júnior

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