Qual é o sentido da vida na perda de nossos entes queridos
Em Busca da Luz Em Busca da Luz
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 Published On Nov 30, 2020

Qual é o sentido da vida na perda de nossos entes queridos. Os ensinamentos contidos neste vídeo podem mudar a sua vida para melhor. Se chegou até aqui não foi por coincidência, pois coincidências e/ou destinos não existem. Portanto não ignore esta ajuda dos céus e assista agora até o final.

Quando observamos, da praia, um veleiro a afastar-se da costa, navegando mar adentro, impelido pela brisa matinal, estamos diante de um espetáculo de beleza rara.

O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor.

Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram.

Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: Já se foi.

Terá sumido? Evaporado?

Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.

O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha, quando estava próximo de nós.

Continua tão capaz, quanto antes, de levar ao porto de destino as cargas recebidas.

O veleiro não evaporou, apenas não o podemos mais ver. Mas ele continua o mesmo.

E talvez, no exato instante em que alguém diz: Já se foi, haverá outras vozes, mais além, a afirmar: Lá vem o veleiro.

Assim é a morte.

Quando o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível dizemos: Já se foi.

Terá sumido? Evaporado?

Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.

O ser que amamos continua o mesmo. Sua capacidade mental não se perdeu. Suas conquistas seguem intactas, da mesma forma que quando estava ao nosso lado.

Conserva o mesmo afeto que nutria por nós. Nada se perde, a não ser o corpo físico de que não mais necessita no outro lado.

E é assim que, no mesmo instante em que dizemos: Já se foi, no mais Além, outro alguém dirá feliz: Já está chegando.

Chegou ao destino levando consigo as aquisições feitas durante a viagem terrena.

A vida jamais se interrompe nem oferece mudanças espetaculares, pois a natureza não dá saltos.

Cada um leva sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos, até que se resolva por desfazer-se do que julgar desnecessário.

A vida é feita de partidas e chegadas. De idas e vindas.

Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros é a chegada.

Um dia partimos do mundo espiritual na direção do mundo físico; noutro, partimos daqui para o espiritual, num constante ir e vir, como viajores da Imortalidade que somos todos nós.

* *

Victor Hugo, poeta e romancista francês, que viveu no século XIX, falou da vida e da morte dizendo:

A cada vez que morremos ganhamos mais vida. As almas passam de uma esfera para a outra sem perda da personalidade, tornando-se cada vez mais brilhante.

Eu sou uma alma. Sei bem que vou entregar à sepultura aquilo que não sou.

Quando eu descer à sepultura, poderei dizer, como tantos: meu dia de trabalho acabou. Mas não posso dizer: minha vida acabou.

Meu dia de trabalho se iniciará de novo na manhã seguinte.

O túmulo não é um beco sem saída, é uma passagem. Fecha-se ao crepúsculo e a aurora vem abri-lo novamente.



Redação do Momento Espírita, com pensamentos
finais de Victor Marie Hugo, do livro A
reencarnação através dos séculos, de Nair
Lacerda, ed. Pensamento.
Em 6.8.2014.
"O esclarecimento íntimo é inalienável tesouro dos discípulos sinceros
do Cristo. O mundo está cheio de enganos dos homens abomináveis
que invadiram os domínios da política, da ciência, da religião e ergueram
criações chocantes para os espíritos menos avisados; contam-se
por milhões as almas com eles arrebatadas às surpresas da morte e
absolutamente desequilibradas nos círculos da vida espiritual. Do
cume falso de suas noções individualistas precipitam-se em despenhadeiros
apavorantes, onde perdem a firmeza e a luz. Grande número
dos imprevidentes encontram socorro justo, porquanto desconheciam
a verdadeira situação. Não se achavam devidamente informados. Os
homens abomináveis ocultavam-lhes o sentido real da vida. Semelhante
benemerência, contudo, não poderá atingir os aprendizes que
conhecem, de antemão, a verdade. O aluno do Evangelho somente se
alimentará de equívocos deploráveis, se quiser. Rodopiará, por isso mesmo, no torvelinho das sombras se nele cair voluntariamente, no
capítulo da preferência individual.
O ignorante alcançará justificativa. A vítima será libertada.
O doente desprotegido receberá enfermagem e remédio.
Mas o discípulo de Jesus, bafejado pelos benefícios do Céu todos os
dias, que se rodeia de esclarecimentos e consolações, luzes e bênçãos,
esse deve saber, de antemão, quanto lhe compete realizar em serviço e
vigilância e, caso aceite as ilusões dos homens abomináveis, agirá sob
a responsabilidade que lhe é própria, entrando na partilha das aflitivas
realidades que o aguardam nos planos inferiores." (Vinha de luz. Pelo Espírito Emmanuel. 25. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Cap. 43, p. 105-106).

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