Depois que o vice-premiê Antonio Tajani disse que é preciso dificultar a cidadania italiana por descendência a latinoamericanos, outros próceres da política lhe fizeram cauda. Inclusive o governador Luca Zaia, do Vêneto, a principal região exportadora de imigrantes italianos, pelo menos no Brasil.

Agora se pronuncia também o presidente da Bellunesi nel Mondo, Oscar De Bona, bem conhecido por aqui. Para ele – e sem nenhuma explicação – é preciso “più paletti” na cidadania iure sanguinis... Já historicamente dificultada, como todos sabemos, pelos consulados italianos que operam no Brasil.

Nossa conversa sobre esse tema hoje é com Luis Molossi, há mais de uma década consultor da Região do Vêneto no Brasil e, desde o começo de 2021, vice-presidente da mesma Consulta, que diz representar mais de cinco milhões de vênetos esparramados pelo mundo, até aqui silente sobre o assunto.