Programa de Endometriose do Hupe é referência no Rio de Janeiro e diminui espera por tratamento
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 Published On Mar 13, 2024

Cerca de 15% das mulheres em idade reprodutiva têm endometriose. A doença é uma das causas mais evidenciadas em casos de infertilidade e assusta a população feminina. No Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe-Uerj), uma iniciativa única no Estado tem ajudado, há cinco meses, a amenizar esta angustia. Trata-se do Programa de Endometriose (EndoHupe), que atende mais de 300 mulheres por mês, com sete ambulatórios por semana. Além disso, o programa ampliou o total de cirurgias na unidade de seis por mês para 30 no mesmo período. O EndoHupe também possibilita às pacientes assistência com uma equipe multidisciplinar focada no tratamento da doença incluindo fisioterapia, nutrição, enfermagem especializada e psicologia.

De acordo com o ginecologista especializado em endometriose e chefe do EndoHupe, Marco Aurelio Pinho de Oliveira, a endometriose é uma doença ainda de difícil diagnóstico no país. Associada à infertilidade, ela é caracterizada pela presença do endométrio (tecido que reveste o interior do útero) fora da cavidade uterina, ou seja, em órgãos como trompas, ovários, intestinos e bexiga.

Queixa de dores pélvicas e mudanças no fluxo menstrual são sinais que indicam necessidade de aprofundar a investigação para possível caso de endometriose. “Cerca de 90% das mulheres com a doença tem esses sintomas, sendo as principais características a forte intensidade e o caráter progressivo”, observa o especialista.

O atendimento no EndoHupe é pelo Sistema Estadual de Regulação (SER) ou pelo Sistema Nacional de Regulação (SisReg). O primeiro passo é buscar atendimento nas unidades de básicas de saúde e clínicas da família para encaminhamento.

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